segunda-feira, 4 de abril de 2011

A dona da história


Assistindo a esse filme pude então refletir sobre o constante estado de insatisfação do ser humano. Ele mostra exatamente isso, como nos nunca estamos satisfeitos com a nossa própria vida. Mesmo quando conseguimos o que todos querem, temos família bonita, filhos, estabilidade financeira e um belo amor, ainda sentimos que nos faltará algo, mas o q será esse algo que faz tudo que conquistamos de bom parecer tão pouco frente a esse “algo” que nem sabemos o que é?
Acredito que a culpa desse vazio vem do fato de que só podemos viver uma vida. Não da pra saber como seria se a gente fizesse ou não aquela viagem, fosse ou não aquela festa.  O grande problema da nossa historia é o “se”! E se eu tivesse feito isso? E se eu tivesse feito aquilo? Nunca saberemos se estamos tomando a escolha certa, ou que escolha nos tornaria mais feliz. Mas a culpa não é nossa. Qual ser humano esta plenamente feliz com a vida que tem?  Mas a solução é tão fácil quanto criar o problema. Devemos sanar essa sede pelo que falta e nos agarramos na beleza do que temos e ver que a história que escrevemos pode ser drama, comédia ou romance mas sempre será a nossa historia e sempre seremos o personagem principal. Com o tempo vamos dominando a arte de ser roteirista, escritor, ator... Como o próprio filme diz “ah coisas que só o tempo cura, mas também a coisas que só o tempo traz” por isso nada de pressa! Já que a vida é só uma, vamos aproveitá-la enquanto não acaba, pois assim como um bom filme por melhor que seja o final ele só será feliz se todo desenrolar da historia valer a pena. Não vamos buscar um final feliz, vamos buscar um meio feliz.

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